Pode ser que nada mude, pode ser também que passe um furacão e mude tudo de lugar. Eu sei lá, acho engraçada essa sensação e acho bonito ter que mudar tudo de lugar, mesmo que nada mude.

Tenho grandes amigos, que por bons motivos foram para caminhos opostos ao meu. Mas estou feliz por fazer atualmente tudo que eu quero fazer, graças aos 22. Entendo que uns gostariam de ter 22. Eu acho que seria muito bacana poder pegar o 15 novamente. Eu aproveitaria muito mais, eu iria mudar muita coisa. Mas não me arrependo de nada feito. Parece até clichê, mas é verdade e das bem bonitas.

Eu parei pra prestar conta a mim mesma, e digo, tenho muita coisa. O 22 me deu a vantagem de poder sair e só voltar no outro dia com mais segurança. Deu-me a vantagem de poder ligar e dizer “Olha, eu vou... Mas só volto amanhã”.

O 22 me presenteou com experiências que irão valer para minha vida pessoal e profissional, eu teria que escrever um livro boa parte delas se eu fosse contar com detalhes. E sei que valerá à pena da forma em que foram acontecendo e da forma que estão se desenrolando com o tempo.

Devido aos 22 obtive a experiência de poder trabalhar e chegar perto daqueles que eu tanto admiro, e brigar por aquilo que eu achava certo, e ouvir “Parabéns, foi um sucesso!” NÃO TEM PREÇO.

Eu parei e pensei “O 22 nem é tão ruim assim?!”. E não é mesmo. Quem ainda não encontrou o 22, tenho certeza que quando chegar até ele vai curtir assim como eu estou curtindo. Ou simplesmente vai parar e dizer “Credo, que garota louca!” fica a critério de quem passar por ele.

Eu tenho 22. Mas o 5 do 4 está por ai, longe ainda, mas um dia chega. E o 23 enfim virá e eu sem medo, vou olhar, sorrir e agradecer aos 22 por me possibilitar chegar até o 23 e assim será, por diante.

Mas digo que eu ainda prefiro o 18.