Um tanto quanto.
Um salto pra fora do meu mundo.
Talvez eu te encontre por aí. Falando sobre coisas, tomando um café.
Uma música para quem eu gostaria de ser.
Talvez eu te encontre por aí. Contando casos, tentando sorrir.
Uma vida em outro planeta.
Talvez eu ande por aí. Esperando algo chegar.
Aquele momento em que tudo é apenas o silêncio lá fora.
Talvez eu te encontre por aí. Escrevendo versos de amor, mas pra quem?
Não vejo mais nada, alem de um corpo vazio por aí.
Talvez eu discuta sozinha, sobre coisas que eu ainda não sei.
Um outro lugar, uma outra história. “Mais uma xícara de café, por favor!”
2 Comentários:
Preciso falar do que sinto pra alguém. É mais ou menos como se fosse uma armadilha. Algo que parecia realmente muito bom, como a comida que colocamos pra pegar ratos nas ratoeiras. Mas dentro da comida só há veneno. E eu sinto como se parte boa de mim tivesse ido embora, como se tivessem arrancado metade do meu coração fora. Era bom ser inocente. Era bom não ter comido da comida envenenada. Só há o amargo do veneno agora e é como se ela quisesse que eu sofresse só um pouco mais. Eu queria realmente saber a verdade, será que Capitu traiu Bentinho, ou ele era só um louco paranoico? Ás vezes queria que ela soubesse como me sinto. Como é se sentir culpada por tudo, mesmo quando a maioria dos problemas nem são sua culpa. E eu sei que não tem mais nada a ver com amor. Tem a ver com aquela pessoa que você não vê há anos e encontra por aí, que já significou muita coisa. E você se pergunta sempre, por que ela não significa mais? Por que ela é apenas um rosto, um beijo e um "talvez pudesse ter sido bom"? Por que não foi? É o que sinto. É confusão, ciúme, proteção e um desejo que me corrói por dentro. Já não tem nada a ver com sentimentos como ternura, carinho. Porque estou presa. E não há amor em uma prisão.
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